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quarta-feira, 24 de maio de 2023

Golden Gate - 24 de Maio de 1971

 24 de Maio de 1971


No livro Golden Gate escrevia assim para a mulher :

" Sabes o que ouvi agora na Rádio Voz de Angola? 

Uma música com o título  Azuligrama, tocada em viola por um tal Dr. Niza.

Conheces? "

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Guerra de África - 1961-1974 - Angola e dados gerais


A guerra de que nos ocuparemos nestes fascículos desenrolou-se nos territórios de Angola, Guiné e Moçambique, no período de 1961 a 1974. Estiveram em confronto as Forças Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação de cada uma daquelas colónias. 
Os primeiros incidentes ocorreram em Angola, na zona que a doutrina portuguesa viria a chamar Zona Sublevada do Norte (ZSN), abrangendo especialmente os distritos do Zaire, Uíje e Quanza Norte. A sublevação desta área foi efectuada pela UPA e traduziu-se, a partir de 15 de Março de 1961, em bárbaros massacres de populações brancas e trabalhadores negros oriundos de outras regiões de Angola. A reocupação de toda a região foi conseguida através do empenhamento de forças portuguesas em operações militares de grande envergadura, as quais, apesar do êxito inicial, não puderam impedir o progressivo alastramento das acções de guerrilha a outras regiões de Angola, como Cabinda, o Leste, o Sudeste e o planalto central. Estas acções foram da iniciativa não só da UPA, depois transformada em FNLA, mas também e sobretudo do MPLA e, mais tarde, da UNITA.

Nos três teatros de operações, os efectivos das forças portuguesas foram aumentando constantemente em relação ao alargamento das frentes de combate, atingindo-se, no início da década de 1970, o limite crítico da capacidade de mobilização de recursos. 
Pela parte portuguesa, a guerra era sustentada pelo princípio político de defesa daquilo que era considerado território nacional, baseado no conceito de nação pluricontinental e multirracial. Pela parte dos movimentos de libertação, a guerra justificava-se pelo inalienável princípio da autodeterminação e independência, num quadro internacional de apoio e incentivo à sua luta. O Estado Novo, primeiro com Salazar e depois com Marcelo Caetano, manteve com grande rigidez o essencial da política colonial, fechando todas as portas a uma solução credível para o problema de qualquer dos territórios. Manteve, aliás, como teoria fundamental, a indivisibilidade dos casos, nunca admitindo poder encontrar soluções diferentes para problemas diferentes. 
O 25 de Abril de 1974, alterando a natureza do regime político português, modificou também o suporte do empenhamento militar das Forças Armadas Portuguesas nos territórios coloniais. Os novos dirigentes de Portugal, ao mesmo tempo que anunciavam a democratização do país, aceitavam naturalmente os princípios da autodeterminação e independência, pelo que as fases de transição foram negociadas com os movimentos de libertação empenhados na luta armada, traduzindo-se, mais ou menos rapidamente, no fim das acções militares envolvendo forças portuguesas. Estas iniciaram desde logo o seu regresso a Portugal, regresso que ficou terminado nas datas previstas nos respectivos acordos, com o reconhecimento da independência de cada um dos territórios.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

02 de Agosto de 1969 - Zau Évua


Retirado este texto do livro Golden Gate

“ A coluna que veio de SSalvador não trouxe correio porque aqueles filhos da puta de Luanda estão-se marimbando para nós.
Fazem a guerra com punhos de renda, vão à praia e roubam-nos a única alegria que podemos ter aqui: notícias! Porque o nosso direito mais sagrado é ter notícias.
Se não fosse a viola, o tempo pararia. Mas ela faz andar os ponteiros dos dias, dos meses e dos anos que me separam de ti e da Titia.”

terça-feira, 10 de julho de 2018

Ex-combatentes no Ultramar recebem medalhas - Caldas da Raínha

Ex-combatentes no Ultramar recebem medalhas

Teve lugar na Escola de Sargentos do Exército (ESE), nas Caldas da Rainha, no dia 28 de junho, uma cerimónia de imposição de medalhas comemorativas das campanhas a 16 ex-combatentes no Ultramar entre 1961/1974, residentes na região.

Cerimónia na Escola de Sargentos do Exército 
Após o acolhimento dos ex-combatentes e convidados foi realizada uma visita às instalações, seguida de uma missa de homenagem a todos os militares e civis que morreram na guerra de África entre 1961 e 1974. 
No auditório 2.º Sargento José Paulo dos Santos foi realizada a cerimónia de imposição de condecorações, tendo sido presidida pelo comandante da ESE, coronel Gonçalo Azevedo, que aproveitou a ocasião para salientar o simbolismo do ato realizado e a sua importância para a formação dos alunos.
Terminada a sessão seguiu-se um almoço, no qual os ex-combatentes e respetivos acompanhantes participaram.
Foram condecorados os seguintes ex-combatentes: Ex-tenente Joaquim Sanches (Angola 1967-70), ex-furriel José Morim (Angola 1968-71), ex-furriel Carlos Cordeiro (Angola 1967-69), ex-1º cabo Armando Alves, a título póstumo (Angola 1961-63), ex-1º cabo António Pereira da Silva (Angola 1962-63), ex-1º cabo José Sousa (Moçambique 1963-65), ex-1º cabo Américo Sousa (Angola 1965-67), ex-1º cabo Arcolino (Guiné 1973-74), ex-1º cabo Carlos Martins (Moçambique 1971-73), ex-2º cabo António Oliveira (Angola 1961-63), ex-soldado Guilherme Oliveira (Angola 1966-69), ex-soldado Carlos Machado (Angola 1968-70), ex-soldado Henrique Pedro (Moçambique 1970-72), ex-soldado Guilhermino Fortes (Guiné 1971-72), ex-soldado Adriano Mendes (Moçambique 1971-73) e ex-soldado Mário Abrantes (Moçambique 1972-74).


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sexta-feira, 6 de julho de 2018

2019 - I - 50 anos


Aguardamos o contacto com os camaradas que organizam o almoço da CCAC2542 para a hipótese de fazermos a confraternização em conjunto

quinta-feira, 5 de julho de 2018

2018 - Confraternização anual III - Ementa


Estamos a escolher a ementa para o almoço de confraternização.

Os pratos a apresentar e tudo o resto, desde as entradas, as sobremesas, as bebidas, o bolo de aniversário, etc,  estão em linha de conta com o preço.

Logo que tenhamos novidades, daremos conhecimento

sábado, 30 de junho de 2018

Queimada _ Zau Évua


Recordando o momento de tirar esta foto e muitos mais momento de queimadas na nossa zona operacional.
Todos os anos existia uma operação chamada "Fénix Renascida" que consistia no lançamento de granadas incendiárias por meio da aviação militar.
As NT eram alertadas para a operação uns tempos antes e depois era dado o inicio da operação com a informação do dia "D" que era o seu início. Sabia o CMD do Batalhão não só a data do inicio como as coordenadas do lançamento dos focos incendiários, o que obrigava a não ter tropas por aqueles locais.
Essas queimadas, era vistas durante a noite, dias e dias após o seu inicio.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Zau Évua II - agora Nzau Évua

Notícias de Zau  Évua


Zaire: Centro de instrução de Nzau-Evua satisfaz responsável
Mbanza Congo - O segundo comandante-geral da polícia nacional, comissário-chefe Paulo Gaspar de Almeida, expressou hoje, sexta-feira, a sua satisfação pelas condições de trabalho no centro de instrução de Nzau-Evua, 64 quilómetros da cidade de Mbanza Congo, província do Zaire.

2º COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA NACIONAL

O oficial da corporação teceu estas considerações quando se dirigia a 615 novos efectivos da polícia nacional em formação no referido centro, no quadro da sua visita de trabalho de 48 horas à província do Zaire.
Segundo o responsável, as condições que o centro apresenta em termos de organização e dimensão das suas instalações proporcionam um ambiente salutar para a instrução e formação de todos quantos queiram incorporar-se na polícia nacional.
“Para já, agradecemos os esforços do governo provincial do Zaire de nos ter cedido essas instalações, que consideramos, de momento, as melhores que a polícia nacional tem a nível do país”, assinalou.
Assegurou que o comando-geral da polícia nacional em colaboração com o governo provincial vai envidar esforços para colmatar algumas dificuldades que o centro atravessa, com maior realce para um posto médico.
O centro de instrução de Nzau-Evua abriu as portas em Maio último e comporta, entre outras áreas, direcção, área pedagógica, de apoio e corpo de instruendos.

Acompanhou a visita, a vice-governadora do Zaire para o sector técnico e infra-estruturas, Ângela Digo.

terça-feira, 12 de junho de 2018

Antonio Lobo Antunes - escrita mentirosa

Aqui vos  deixo ao critério interpretativo   os textos abaixo, sobre o temas em questão.
Quem por lá passou pode certamente opinar sobre partes ou sobre todo o texto.
A liberdade de cada um  anda por aqui.

Email recebido dum ex-combatente  - Sergio O Sá - recebida por mensagem electrónica


"Não deixo para post-scriptum o que também aqui vou anotar. Decido fazê-lo já, sob pena de, lá no fundo, poder passar despercebido. 

Fico cada vez mais com a impressão, para não dizer com a certeza, de que há por aí muito boa gente que continua a tentar apagar da História o período correspondente à chamada Guerra do Ultramar, e sobretudo o que de trágico aconteceu entre as partes em conflito no âmbito dessa guerra. 
Tal intenção, característica das forças do poder e seus partidários da altura, é incompreensível, não faz sentido. A quem aproveitará a negação do que, nos diversos contextos operacionais, se passou de facto? 

Vem isto a propósito de mais um texto que me chegou, desta vez de autoria de Barroso da Fonte, criticando Lobo Antunes e a sua «escrita mentirosa». 

Não sou apreciador da obra de Lobo Antunes, não conheço o livro a que se refere Barroso da Fonte e não pretendo fazer de advogado do médico escritor. Mas entendo que Barroso da Fonte se excedeu nas suas apreciações. 

Se Lobo Antunes fala em «150 baixas» no seu batalhão, poderá não querer dizer 150 mortos, mas sim 150 elementos que, por força das circunstâncias da guerra, ficaram, por mais ou menos tempo e eventualmente para o resto da comissão, operacionalmente incapacitados. Aliás, já li noutro livro, “CARTAS DE GUERRA”, da Dom Quixote, uma frase sua a dizer: «126 baixas no batalhão que rendemos, embora apenas com 2 mortos». 
Mas Barroso da Fonte força a barra para contestar o escritor, atrevendo-se a afirmar que «não há memória de um único batalhão ter um décimo das baixas…». 
Será que Barroso da Fonte pensou no que escreveu? Um décimo são 15. Mas, já agora, 15 mortos ou 15 incapacitados? Mesmo que se refira a mortos, houve companhias que só elas tiveram quase esse número, quanto mais batalhões. 

Depois, atrever-se a dizer, para desacreditar o escritor, que «nunca um militar (…) atirou a matar», das duas uma: ou Barroso da Fonte andou por lá a passear, apesar de ter sido ranger, ou pretende minimizar as dificuldades por que passaram os milhares de combatentes e negar o terror que tantos tiveram de enfrentar, parte deles lá perdendo a vida. 

Só se, quando caíam numa emboscada, perante o inferno das balas e dos roquetes, se limitavam a desviar-se desses projecteis, ou estavam protegidos por algum escudo divino que os dispensava de disparar, ou disparavam para o ar, para não matar.

Quanto ao acúmulo de pontos com vista à mudança de zona, que Lobo Antunes refere, nunca ouvi falar disso até ao início de 1968, ano em que regressei de Angola. De resto essa estratégia não fazia sentido, se tivermos em conta o que justificava a mudança. Mas muita desumanidade havia, e matar guerrilheiros indefesos e até mulheres e crianças, embora não fosse habitual, acontecia. Felizmente que isso nunca se deu com a companhia a que pertenci. 

Dizer que as afirmações de Lobo Antunes são um ataque à Instituição Militar e uma ofensa «à alma da Portugalidade» é uma forma sub-reptícia de descredibilizar Lobo Antunes, o que não me parece de todo aceitável, porquanto as afirmações do médico escritor não deixam de conter pelo menos parte da verdade do que se passou naquele período negro da História de Portugal. E a verdade não deve ser escamoteada. Os nossos descendentes têm direito a conhecê-la.
De que terá receio Barroso da Fonte? 

Sérgio O. Sá "

Sent: 10 de junho de 2018 15:32
Subject: Escrita mentirosa de António Lobo Antunes 

"E quer o sujeito candidatar-se ao nobel. 

António Lobo Antunes e a escrita mentirosa
Custa-me encontrar um título apropriado à escrita de António Lobo Antunes que, podendo ganhar dinheiro com a profissão de médico, prefere a escrita para envergonhar os portugueses. Talvez este início de crónica escandalize quem costume venerá-lo. Eu, por maior benevolência que para com ele queira usar não posso, nem devo. Por várias razões, algumas das quais vou enunciar. Porque não gosto de atirar a pedra e esconder a mão.
Este senhor foi mobilizado como médico, para a guerra do Ultramar. Nunca terá sabido manobrar uma G-3 ou mesmo uma Mauser. Certamente nem sequer chegou a conhecer a estrutura de um pelotão, de uma companhia, de um batalhão. Não era operacional mas bota-se a falar como quem pragueja. Refiro-me ao seu mais recente livro: Uma longa viagem com António Lobo Antunes.
João Céu e Silva pode reclamar alguns méritos deste tipo de escrita. Foi o entrevistador e a forma como transpõe as conversas confere-lhe alguma energia e vontade de saber até onde o entrevistado é capaz de levar o leitor. Mas as ideias, as frases, os palavrões, os impropérios, as aldrabices - sim as aldrabices - são de Lobo Antunes. Vejamos o que ele se lembrou de vomitar na página 391:
«Eu tinha talento para matar e para morrer. No meu batalhão éramos seiscentos militares e tivemos cento e cinquenta baixas. Era uma violência indescritível para meninos de vinte e um, vinte e dois ou vinte e três anos que matavam e depois choravam pela gente que morrera. Eu estava numa zona onde havia muitos combates e para poder mudar para uma região mais calma tinha de acumular pontos. Uma arma apreendida ao inimigo valia uns pontos, um prisioneiro ou um inimigo morto outros tantos pontos. E para podermos mudar, fazíamos de tudo, matar crianças, mulheres, homens. Tudo contava, e como quando estavam mortos valiam mais pontos, então não fazíamos prisioneiros».
Penso que isto que deixo transcrito da página 391 do seu referido livro, se vivêssemos num país civilizado e culto, com valores básicos a uma sociedade de mente sã e de justiça firme, bastaria para internar este «escriba», porque todo o livro é uma humilhação sistemática e nauseabunda, aos Combatentes Portugueses que prestaram serviço em qualquer palco de operações, além fronteiras.
É um severo ataque à Instituição Militar e uma infâmia aos comandantes de qualquer ramo das Forças Armadas, de qualquer estrutura hierárquica e de qualquer frente de combate. Isto que Lobo Antunes escreve e lhe permite arrecadar «350 contos por mês da editora» (p. 330), deveria ser motivo de uma averiguação pelo Ministério Público. Porque em democracia, não deve poder dizer-se tudo, só porque há liberdade para isso. Essa liberdade que Lobo Antunes usou para enriquecer à custa o marketing que os mass media repercutem, sem remoques, porque se trata de um médico com irmãos influentes na política, ofendeu um milhão de Combatentes, o Ministério da Defesa, uma juventude desprevenida, porque vai ler estes arrotos literários, na convicção de que foi assim que fez a Guerra, entre 1961 e 1974. E ofende, sobretudo, a alma da Portugalidade porque a «aldeia global» a que pertencemos vai pensar que isto se passou na vida real nos finais do século XX.
Fui combatente, em Angola, uns anos antes de Lobo Antunes. Também, como ele fui alferes miliciano (ranger). Estive numa zona muito mais perigosa do que ele: nos Dembos, com operações no Zemba, na Maria Fernanda, em Nuambuangongo, na Mata Sanga, na Pedra Verde, enfim, no coração da guerra. Nunca um militar, qualquer que fosse a sua graduação ou especialidade, atirou a matar. Essa linguagem dos pontos é pura ficção. E essa de fazer cordões com orelhas de preto, nem ao diabo lembraria. E pior do que tudo é a maldade com que escarrou no seu próprio batalhão que tinha seiscentos militares e registou centena e meia de baixas...Como se isto fosse crível!
Se o seu comandante que na altura deveria ser tenente-coronel, mais o segundo comandante, os capitães, os alferes, os sargentos e os soldados em geral, lerem estas aldrabices e não exigirem uma explicação pública, ficarão na história da guerra do Ultramar como protagonistas de um filme que de realidade não teve ponta por onde se lhe pegue.
Em primeiro lugar esta mentira pública atinge esses heróicos combatentes, tão sérios como todos os outros. Porque não há memória de um único Batalhão ter um décimo das baixas que Lobo Antunes atribui àquele de que ele próprio fez parte. É preciso ter lata para fazer afirmações tão graves sobre profissionais que para serem diferentes deste relatório patológico, basta terem a seu lado a Bandeira Portuguesa e terem jurado servi-la e servir a Pátria com honra, dignidade e humanismo.
Não conheço nenhum desses seiscentos militares que acolheram António Lobo Antunes no seu seio e até trataram bem a sua mulher que lhes fez companhia, em pleno mato, segundo escreve nas páginas 249 e 250. Mereciam eles outro respeito e outros elogios. Porque insultos destes ouvimos e lemos muitos, no tempo do PREC. Mas falsidades tão obscenas, nem sequer foram ditas por Otelo Saraiva de Carvalho, quando mandou prender inocentes, com mandados de captura, em branco e até quando ameaçou meter-me e a tantos, no Campo Pequeno para a matança da Páscoa. Estas enormidades não matam o corpo, mas ferem de morte a alma da nossa Epopeia Nacional. 

Barroso da Fonte "

PS de Cor. Manuel Bernardo
Não li o livro em causa. No entanto, dada a consideração que me merece este Combatente, fundador da Associação dos Combatentes do Ultramar, ousei realçar algumas frases e difundir para maior audiência na net, afim de tentar recolher opiniões de alguns dos 600 militares que este escritor refere… Assim, os “negritos” foram por mim aplicados e são da minha responsabilidade.
Do Portugal Club:
Não li, nem vou perder tempo em ler nenhum livro de autoria desse "cobardolas\traidor" de nome "António Lobo Antunes"; a entrevista dele á RTP por ocasião do lançamento do 1º livro dele, me deu ansias de vómito. Eu Lutei por... , e doei meu suor a minha Pátria Portugal com muita satisfação e orgulho, . Escutar ou ler algo que venha de anti-portugueses, a mim me dá nojo. Casimiro
AO QUE CHEGOU A LIBERDADE DE EXPRESSÃO !!!!!
Recebi novamente este aviso sobre a escrita mentirosa - para que não esqueça
Outro "artista encartado" que, graças às sortidas protecções e apadrinhamentos de que goza (ao mais alto nível!!!), se permite manchar a honra do País, dos Antigos Combatentes - de quem muito bem lhe dá na real gana
Não haver um coração bondoso e pio que lhe possa dar umas merecidas galhetas - que tal um dos manos, dos bem aconchegados ao poder?!... 

----- Fim de mensagem reenviada -----

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Confraternização anual - 2018 dia 9 de Setembro

A maioria dos nossos ex-camaradas tem manifestado um enorme desinteresse em responder aos nossos emails, onde se pretende receber opinião sobre o local e data para o convívio anual.
Numa actitude despótica dos elementos que organizam o convívio, sem outro qualquer interesse que não seja aquele que sempre nos norteou - o nosso reencontro, foi marcada a data de 09 de Setembro para a                                                                                                               confraternização e almoço.
Quanto ao local, continuamos a recolher elementos para se concretizar a escolha.
Procuramos relacionar sempre os vários factores em causa: Local, preço e qualidade da ementa, o que nem sempre é fácil.
Embora o trabalho do contacto com os nossos ex-camaradas tenha ficado facilitado com os actuais meios através de mensagens electrónicas e Facebook, tal não é suficiente e o envio de correspondência através de carta tem que ser feita. 
Todos sabemos que temos que indicar ao restaurante um numero mais ou menos exacto do número de participantes.
Acontece porém que nos últimos anos, muitos marcaram e não apareceram e outros que não marcaram, apareceram, o que causa transtorno e grande confusão a quem a quem organiza e pretende que tudo corra da melhor forma possível.
Continuamos na tarefa de encontrar um local para o almoço deste ano.
Quanto à data, já a podem reservar.

Abaixo, deixo o "convite" para a realização do almoço convívio do próximo ano


quarta-feira, 23 de maio de 2018

Investigar a guerra colonial

Historiador quer investigar a guerra colonialEm 17/3/2015

O historiador Nuno Pereira defendeu a necessidade de realizar uma investigação sobre a memória da guerra colonial, "um dos maiores tabus da história portuguesa", enquanto há ainda testemunhas vivas.

O historiador Nuno Pereira defendeu esta terça-feira a necessidade de realizar uma investigação conjunta, por especialistas africanos e de Portugal, sobre a memória da guerra colonial, enquanto há ainda testemunhas vivas. “A história oficial diz pouco. É preciso aprofundar os factos (…), devemos aproveitar que ainda há muitas testemunhas”, disse à agência Lusa o historiador, que participa hoje numa conferência sobre a luta pela independência das ex-colónias portuguesas de África.


Para o historiador, é fundamental desenvolver uma investigação de história e um trabalho de memória sobre este período, em parceria com investigadores dos países africanos e de Portugal. Segundo Nuno Pereira, a guerra colonial é “provavelmente um dos maiores tabus da história portuguesa”.

Na sua apresentação, o historiador, especialista em militância política, vai abordar os movimentos de solidariedade internacional da Suíça nos anos 1960 e 1970 que apoiaram as lutas de libertação em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau.

Na conferência participa ainda o secretário executivo da Comissão Económica para África da ONU, o guineense Carlos Lopes, que vai abordar o papel e herança de Amical Cabral, o pai das independências da Guiné-Bissau e Cabo Verde.

Por ocasião dos 40 anos de independência das ex-colónias portuguesas de África, a associação de estudantes de história da Universidade de Genebra, a associação Atelier – história em movimento, o Centro Europa Terceiro mundo, e a Comissão de gestão de taxas de Universidade de Genebra organizam dois dias de debates dedicados à solidariedade internacional e aos movimentos independentistas.



quinta-feira, 19 de abril de 2018

EX-COMBATENTES RECEBEM PENSÃO

400 MIL EX-COMBATENTES RECEBEM EM SETEMBRO

A partir do próximo mês de Setembro, cerca de 400 mil antigos combatentes vão continuar a receber um complemento de pensão até ao fim da sua vida e transmissível aos cônjuges.
400 000 ex-combatentes com direito a esta pensão, são muitos os que sacrificaram a sua vida e a sua saúde.
Falemos também dos que perderam a vida que foram milhares
A pensão corresponde ao valor mensal de 3,5 por cento da pensão social (actualmente em 151,84 euros) por cada ano de combate e será paga anualmente, sempre em Setembro. Uma medida que vai custar ao Estado mais de 20 milhões de euros por ano. A informação foi avançada ontem pelo primeiro-ministro durante uma visita à Liga dos Combatentes. Durão Barroso explicou ontem, depois de elogiar “o esforço do ministro da Defesa”, quais são os benefícios que a já famosa Lei 9/2002, ontem regulamentada, dá aos ex-combatentes: “Todos os reformados portugueses, incluindo os da função pública e os trabalhadores rurais, que foram antigos combatentes mobilizados para os teatros de guerra no Ultramar, vão ter direito a um Complemento Especial de Pensão, a pagar em Setembro de cada ano, com carácter vitalício”. Na prática, isto significa que um ex-combatente, já pensionista, com um ano de combate no Ultramar, terá direito a 5,3 euros por mês, o que, a multiplicar por 14 meses , dá 74,2 euros. Se esse combatente esteve dois anos no Ultramar (situação mais comum) então recebe 148,4 euros por ano. Neste último caso, se o combatente tiver pago as contribuições referentes ao período militar terá um acréscimo vitalício, elevando a prestação para cerca de 152 euros. No Ministério da Defesa deram entrada cerca de 536 mil requerimentos e o Governo calcula que sejam contemplados cerca de 400 mil ex-combatentes. Relativamente aos antigos militares que ainda não estão reformados, Durão Barroso explicou que estes “poderão contar o tempo no Ultramar para o número de descontos necessários para ter acesso a uma pensão, ou para o número de anos de desconto necessários para antecipar a reforma”. Para não criar discriminações, e de acordo com Durão Barroso, fica também contemplado que os antigos combatentes que tiverem pago o encargo correspondente à bonificação de contagem e tempo, serão resarcidos através de uma compensação também ela vitalícia. Além de beneficiar nos mesmo termos os deficientes das Forças Armadas, Barroso referiu que está na Assembleia da República um diploma que alarga estes benefícios aos emigrantes e grupos profissionais com previdência especial, como é o caso dos solicitadores, advogados, ou jornalistas. Estes, segundo estimativas do Governo, deverão rondar cerca de 150 mil beneficiários. Durão Barroso fez notar que “para muitos reformados este valor significa, para além dos aumentos que se estão a verificar, mais um mês de pensão, como é o caso dos rurais”. Acrescentou ainda que “para muitos pensionistas, os que têm a pensão mínima e estão nestas condições, significa um aumento adicional de seis por cento, a partir deste ano e nos anos que se seguem”. TOME NOTA Os ex-combatentes reformados vão receber um complemento de reforma todos os meses de Setembro. O valor mensal é de 3,5% da pensão social por cada ano de serviço militar no Ultramar. O complemento é vitalício e extensível aos cônjuges e aumenta todos os anos em função da pensão social. Para os ex-combatentes no activo, o tempo de serviço militar conta para a reforma. Os contemplados com este complemento serão informados por carta
In: http://www.cmjornal.pt/politica/detalhe/400-mil-ex-combatentes-recebem-em-setembro

domingo, 16 de julho de 2017

Confraternização anual - 2017



Podem conferir aqui


Esta é a senha para o almoço - 25,00 €


Depois de várias consultas a restaurantes com capacidade e disponibilidade para nos servirem o almoço, voltamos a optar pelo mesmo restaurante.
O preço e a qualidade foram as mais importantes razões para a escolha.


Vamos continuar a dar notícias quando recebermos a ementa completa e o preço.
Vamos igualmente apresentar as hipóteses de deslocação por comboio do Norte e do Sul para o local, com a indicação dos horários e preços dos bilhetes

A ementa






Estatística

Cartas expedidas -  176
cartas devolvidas - 12
Mensagens enviadas pelo Facebook ou Email - 33
rectificações de endereços - 45





*

Veja neste local na lateral do Blog a lista do pessoal embarcado a 12 de Julho de 1969 no Vera Cruz

Ou aqui, fazendo duplo click  Pessoal embarcado na ida para Luanda no Vera Cruz,