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sexta-feira, 20 de julho de 2018

Angola - restos mortais de militares


Não se deve condenar em que circunstancias foi resolvida a questão do final da guerra e a entrega das ex-colónias aos seus naturais.
Deve questionar-se o facto de a situação dos militares sepultados em terras de África não estarem a ser devolvidos às famílias
IN (Público)

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Guerra Colonial - Portugal



Após a II Guerra Mundial todos os países europeus com excepção de Portugal foram concedendo a independência aos seus territórios na Ásia e em África, recorrendo por vezes ao uso da força (por exemplo no caso da Argélia). Assim, Cabo Verde, Guiné, S. Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, o chamado "Estado da Índia" (constituído por Goa, Damão e Diu), Macau e Timor eram ainda pertença portuguesa.

Em 1955, com a entrada de Portugal na ONU, foi recomendado ao governo tornar as suas colónias independentes, algo que não foi aceite. Para tentar contornar a situação o regime declarou as colónias como "províncias ultramarinas" e concedeu a cidadania aos seus habitantes. Tal medida foi reprovada internacionalmente pela Assembleia-Geral das Nações Unidas.

Goa, Damão e Diu seriam os primeiros territórios que Portugal perderia, após uma guerra de pequena duração com as forças indianas.

Em 1961, um rol de acontecimentos marcam uma viragem no destino das colónias portuguesas. É o caso da rebelião iniciada pelos militantes do MPLA (Movimento Popular para a Libertação de Angola) em Luanda, a 4 de Fevereiro e, a 15 de Março, a UPA (União das Populações de Angola), posteriormente denominada FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola), inicia um conjunto de violentos ataques no norte da colónia. Anos mais tarde, já com a presença da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), começa uma luta de guerrilha.

O conflito na Guiné-Bissau irá iniciar-se em 1963, com apenas uma organização política: o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde), ao passo que a FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) irá conduzir Moçambique à guerra no ano de 1964.

No continente africano apenas Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe ficaram imunes à guerra; na Ásia o território macaense sofreu alguns momentos de instabilidade, não tendo no entanto chegado a haver conflito armado; em Timor os movimentos independentistas só surgiram após o 25 de Abril de 1974.

No ano de 1961 Salazar irá proferir a máxima legitimadora da sua posição relativamente às rebeliões que se desencadeavam nas possessões portuguesas: "Para Angola, imediatamente e em força".

As três frentes de guerra provocaram fortes abalos nas finanças do Estado, desgastando simultaneamente as forças armadas, ao mesmo tempo que colocava Portugal cada vez mais isolado no panorama político mundial. A nível humano, as consequências foram trágicas: um milhão e quatrocentos mil homens mobilizados, nove mil mortos e cerca de trinta mil feridos, além de cento e quarenta mil ex-combatentes sofrendo distúrbios pós-guerra. A acrescentar a estes números há ainda que mencionar as não contabilizadas vítimas civis de ambas as partes.

O conflito não terá solução através de meios pacíficos ou militares, mas apenas por meios políticos e diplomáticos empreendidos após 1974.

quinta-feira, 12 de julho de 2018

12 de Julho de 1969


No Vera Cruz aí íamos nós a caminho da Guerra do Ultramar.
Destino Angola, com passagem pela Ilha da Madeira para embarcar mais uma Companhia Operacional.
Angola era o destino.
Os locais no Norte, só mais tarde viemos a ter conhecimento.
Uns voltaram, outros não.

terça-feira, 10 de julho de 2018

Ex-combatentes no Ultramar recebem medalhas - Caldas da Raínha

Ex-combatentes no Ultramar recebem medalhas

Teve lugar na Escola de Sargentos do Exército (ESE), nas Caldas da Rainha, no dia 28 de junho, uma cerimónia de imposição de medalhas comemorativas das campanhas a 16 ex-combatentes no Ultramar entre 1961/1974, residentes na região.

Cerimónia na Escola de Sargentos do Exército 
Após o acolhimento dos ex-combatentes e convidados foi realizada uma visita às instalações, seguida de uma missa de homenagem a todos os militares e civis que morreram na guerra de África entre 1961 e 1974. 
No auditório 2.º Sargento José Paulo dos Santos foi realizada a cerimónia de imposição de condecorações, tendo sido presidida pelo comandante da ESE, coronel Gonçalo Azevedo, que aproveitou a ocasião para salientar o simbolismo do ato realizado e a sua importância para a formação dos alunos.
Terminada a sessão seguiu-se um almoço, no qual os ex-combatentes e respetivos acompanhantes participaram.
Foram condecorados os seguintes ex-combatentes: Ex-tenente Joaquim Sanches (Angola 1967-70), ex-furriel José Morim (Angola 1968-71), ex-furriel Carlos Cordeiro (Angola 1967-69), ex-1º cabo Armando Alves, a título póstumo (Angola 1961-63), ex-1º cabo António Pereira da Silva (Angola 1962-63), ex-1º cabo José Sousa (Moçambique 1963-65), ex-1º cabo Américo Sousa (Angola 1965-67), ex-1º cabo Arcolino (Guiné 1973-74), ex-1º cabo Carlos Martins (Moçambique 1971-73), ex-2º cabo António Oliveira (Angola 1961-63), ex-soldado Guilherme Oliveira (Angola 1966-69), ex-soldado Carlos Machado (Angola 1968-70), ex-soldado Henrique Pedro (Moçambique 1970-72), ex-soldado Guilhermino Fortes (Guiné 1971-72), ex-soldado Adriano Mendes (Moçambique 1971-73) e ex-soldado Mário Abrantes (Moçambique 1972-74).


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sexta-feira, 6 de julho de 2018

2019 - I - 50 anos


Aguardamos o contacto com os camaradas que organizam o almoço da CCAC2542 para a hipótese de fazermos a confraternização em conjunto

quinta-feira, 5 de julho de 2018

2018 - Confraternização anual III - Ementa


Estamos a escolher a ementa para o almoço de confraternização.

Os pratos a apresentar e tudo o resto, desde as entradas, as sobremesas, as bebidas, o bolo de aniversário, etc,  estão em linha de conta com o preço.

Logo que tenhamos novidades, daremos conhecimento