Visualizações
sábado, 19 de dezembro de 2009
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
Pensamentos
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Comentários e Visitas
Temos desde sempre constatado que muitos dos nossos visitantes, mesmo os que tendo sido nossos companheiros de Batalhão. se remetem a uma languida preguiça, não comentando os temas que colocamos ou as fotos que publicamos.
Temos feito algum esforço no sentido de cativar os nossos antigos companheiros para nos remeterem as suas "velhas histórias" paassadas em Àfrica.
Louvamos e agradecemos o contribuito em prosas e as fotos que alguns nos tem remetido. Não é do nosso feitio nem seria bom que recriminássemos todos os outros.
No entanto, anotamos uma vez mais o pedido inconsequente da remessa de fotos e temas para publicar.
Venham as fotos e as prosas que nós providenciaremos a sua publicação.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Josué Vermelho - procura-se paradeiro
Manuel Pinto cripto da Ccac2543 (zau Évua e Quiende) gostava de saber o paradeiro do Josué Vermelho também cripto na companhia(CCAC2542) que estava no Lufico.
Um abraço amigo para todos do bloque.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
CCAC2542 – LUFICO - Angola
Continuamos a procurar informações de antigos companheiros nossos que estiveram no Lufico.
Desde a concentração do BCAC2877 no Porto Brandão para os preparativos do embarque que a Companhia 2542 ficou sempre afastada do resto do Batalhão.
Rumou a Setubal e ficou lá para os lados de Albarquel onde fez o seu IAO ( Intrução de Adapatação Operacional) sem o contacto com as outras companhias do Batalhão. Lá nos encontramos no Vera Cruz e pouco mais.
O Lufico ficava fora da movimento habitual do MVL que fazia o percurso de Luanda a SSalvador, passando pelo Tomboco. Era aí que uma parte era desviado para o Norte a caminho do Lufico e então voltava para trás, pois à data não havia saída do Lufico mais para Norte a caminho do Congo.
Assim foi acontecendo e ainda houve algum contacto até ao dia que parte dos elementos da CCS sairamm definitivamente do Tomboco e rumaram a Zau Évua. Mais uma razão para que a CCAC2540 ficasse ainda mais isolada dos resto do nosso Batalhão.
À data, o Exercito já preparava psicológicamente bem os seus militares para algumas situações que iriam acontecer em futuro muito próximo o isolamento emm especial.
Todos sabemos que a única coisa que se sabia quando saímos de Lisboa, era que íamos directos a Angola. O Norte ou o Sul de Angola, seriam desconhecidos de todos ou da sua grande maioria.
Terá sido natural que o Comando do Batalhão soubesse do nosso destino e, pouco mais.
É esta uma das razões porque noso nossos almoços aparecem poucos elementos daquela companhia. Sabe-se que habitualmnete fazem um almoço anual e pouco mais.
Aqui fica mais um apelo para que alguem da CCAC 2542 contacte connosco e nos remeta algumas fotos do aquartelamento.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Antonio Fernandes
Zau Evua - Angola - Histórias de encantar
Jose Niza escreve
Como a gripe, tudo isto começou com um caso isolado, aos domingos à noite, na Sic Notícias. Ou, mais concretamente, num monólogo de mais de uma hora sobre a fenomenologia do futebol, “a verdade desportiva”, o “bas-fond” das arbitragens, as histórias escabrosas dos vários apitos, os amores e desamores do senhor Pinto da Costa com a menina Carolina, sei lá que mais. O protagonista do “Tempo-Extra”- assim se intitula o dito programa – chama-se Rui Santos. Mas também já ouvi tratá-lo por “palhacinho”.
Fixei-me neste programa, não porque aprecie as palestras do prolífero jornalista, mas por causa do seu espampanante casaco azul às riscas brancas. Aquele esplendoroso terno assertoado tornou-se para mim numa obcessão, numa fixação azuliforme, numa dependência visual cromática. E, também, num suspense hitchcockiano de domingo em domingo, por causa da angustiante possibilidade de o palestrante poder surgir perante as câmaras com um vulgar e reles fato cinzento. Deixando – por isso – de ser ele próprio.
Durante um prolongado tempo, as virusais moléculas azuis dos casacos às riscas não contaminaram viv’alma. Mas, de repente, eis que tudo mudou.
E foi tudo tão rápido que nem sequer houve ensejo de fabricar vacinas.
Hoje, um cidadão liga para o telejornal da RTP e José Rodrigues dos Santos – o nosso próximo Nobel da literatura – lá está piscando o olho e perorando desgraças dentro do seu fato azul às riscas. Mas, se mudarmos para a Sic, surge-nos Rodrigo Guedes de Carvalho – o nosso próximo Nobel da escrita – engalanado com o seu azulado fato às riscas brancas a desvendar os escândalos do dia. Se fizermos “zapping” para a TVI, lá temos o escritor Júlio Magalhães – provavelmente o nosso segundo Nobel literário – envergando briosamente o seu fato azul às riscas, a perorar contra o Sócrates sob a protecção divina da liberdade de imprensa. O último reduto – julgava eu – seria o refúgio na RTP2. Mas, qual quê? Mal carreguei no comando – e explodindo no pequeno ecrã – surgiu, reluzente, João Adelino Faria, o único que ainda não ameaçou escrever qualquer livro e que tem um terno de listas brancas largas que até parecem pranchas de wind-surf a sulcar o mar azul da praia do Meco. Esperançado em melhores dias, voltei à Sic Notícias. Mas aconteceu o que eu receava: um Mário Crespo fardado de azul às riscas, ali no seu posto, e, para variar, dizendo cobras e lagartos do governo.
Milagrosamente – saiba-se lá porquê – esta pandemia ainda não chegou, nem aos ministros, nem aos deputados. E, se chegou a Belém – ou não chegou – é coisa que só saberemos através de escutas.
Uma preocupante notícia de última hora refere que a Organização Mundial de Saúde entrou em alerta máximo por causa da previsível propagação da pandemia a toda a Europa. É que, numa rua de Bruxelas – e vestindo um fato azul às riscas brancas – foi identificado um cidadão baixinho e anafado, de nacionalidade portuguesa, que declarou chamar-se Paulo Rangel.
Bem dizia a minha avó que, contra fatos, não há argumentos…
O Ribatejo