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terça-feira, 12 de julho de 2016
12 de Julho de 1969 - Retalhos
terça-feira, 10 de julho de 2007
12 de Julho de 1969 - Dia do embarque para Luanda
Uma saudação especial para todos os familiares daqueles que
pelas terras de África ficaram, deixando enegrecidos para todo o sempre, os
corações dos seus entes mais chegados.Relembramos também, os que após o seu regresso ao Puto, já
não pertencem ao nosso convívio.Falar do drama e do trauma que todos compartilhávamos a uma
distância de tantos anos, não deixa ainda de criar alguns calafrios.A grande maioria de nós, partia rumo ao
desconhecido.Não porque muitos não tivéssemos já estudado algo sobre a
zona geográfica da África onde os próximos 2 anos seriam o nosso poiso. O que se
estudava e sabia, na maioria dos casos, objectivamente, não correspondia à
realidade.Pior era a falta de conhecimento da realidade da guerra que
se praticava.A facilidade de adaptação às mais diversas e invulgares
situações, foram o apanágio da NT.Recordo que o que se estudava a nivel militar, sobre a
estrutura, composição, logistica, técnicas e tácticas de guerra de todo o
aparelho militar, não correspondia minimamente à realidade que em Angola fomos
encontrar.Na verdade a adaptação foi sendo conseguida.
segunda-feira, 21 de agosto de 2006
12/07/1969 - DIA DO EMBARQUE ANGOLA
” Na manhã de 12JUL69 as subunidades do Bcaç 2877 deslocaram-se para o Cais da Rocha de Conde de Óbidos onde se efectuou a concentração do Batalhão. Após formatura, juntamente com o Bcaç 2878, à qual foi passada revista pelo Exmº Chefe do Estado Maior do Exercito que proferiu uma alocução de exortação às forças em parada, procedeu-se ao embarque no paquete “Vera Cruz” com destino à Região Militar de Angola.
Foi o seguinte, o pessoal embarcado sob o Comando do Comandante – Tem Cor de Infantaria – Arnaldo Carvalho Paula Santos: “
Segue a lista de todo o pessoal
terça-feira, 24 de junho de 2014
S. João a caminho da mata do Pinhal do Rei - Fonte da Telha
Não passou despercebida a data a véspera de S. João. A Vida, por vezes não nos deixa angariar tempo para por em escrita os nossos pensamentos
O S. João -ao tempo, as tradicionais fogueiras junto dos arraiais populares não tinham a proibição do dias de hoje- estávamos em 1969. Não havia rua, bairro o lugar que não tivesse orgulho na sua fogueira. A lenha arrebanhava-se muito tempo antes para ser queimada nos festejos dos santos populares. Assim era.
Mas, sobre a tropa, era então, assim:
O Exército Português mandava para as colónias de então os seus mancebos com seis meses de incorporação nas fileiras – muito pouco tempo para a aprendiz agem da guerra de guerrilha com que se iriam confrontar.
Antes de chegarem a África, faziam um “tirocínio” de pouco mais de uma semana em “ambiente operacional”, assim lhe chamavam – IAO, o que significava na teoria a Instrução de Ambiente Operacional. Não passava de pouco mais que uma “semana de campo” como se fazia no final das recrutas ou das especialidades.
Nessa véspera de São João, nesse ano do nosso embarque para Angola – 1969 - calhou a caminhada do Porto Brandão, onde a maior parte do BCAC2877 esta acantonado, para as matas do Pinhal do Rei, junto da então e da actual Fonte da Telha, praia e local de pesca artesanal, que ainda o é hoje.
Por aí fora, fomos nós, de noite, com o calor próprio de então, suores quentes do ambiente e suores frios por desconhecermos para e porque íamos.
Foi uma noite, uma caminhada que mais não serviu para nos mentalizar para o embarque que viria a acontecer a 12 de Julho desse anos de 1969.
Não vivemos de recordações. Mas que elas surgem nas nossa mentes, isso surgem
sábado, 12 de julho de 2008
Guerra de Africa -12 de Julho de 1969 embarque do BCAC 2877
Aqui deixamos, em mais um ano passado, a recordação amarga do nosso embarque para Luanda a 12 de Julho de 1969.
Rebuscamos e aqui deixamos, parte da apresentação do Blog da CCAC2544 que seguiu connosco no Vera Cruz.
O dia em que desembarcámos em Luanda está registado a letras de ouro na História da Humanidade. Porque foi o dia em que o Homem desembarcou na Lua! Depois do Grafanil, veio o Lumege e mais tarde o Forte República. Éramos a CCaç. 2544 do Batalhão de Caçadores 2878, jovens apanhados na curva serôdea do colonialismo. Não desejámos a Guerra Colonial, mas participámos nela. Com que proveito? O da amizade que construímos e mantemos.
quarta-feira, 12 de julho de 2023
12 de Julho de 1969 - recordando e mostrando o que acontecia
Aqui
ou aqui
https://bcac2877.blogspot.com/2012/07/12-de-julho-de-1969_11.html
*/*
quinta-feira, 23 de junho de 2022
BCAC 2877 - Angola 1969 - 1971: IAO - antes do embarque
sábado, 12 de julho de 2014
Confraternização 2014 - Restaurante Manuel Julio
É hoje mesmo o nosso almoço
Antes, pelas 09h30m vamos fazer uma pequena homenagem ao nosso antigo camarada e já falecido Pimenta
A habitual Missa será celebrada pelas 11 horas, numa Capela/Igreja a 100 metros do local do Almoço
Exemplar de troféu (vidro-cristal com impressão a lazer e caixa de cartolina rija) que a Organização vai subsidiar parte do preço de compra, com a verba que restou dos ultimos almoços.
São 60 exemplares que serão cedidos por ordem de inscrição para o almoço
O preço rondará os 7.50 €
Escolhemos a ementa e estamos a “discutir” o preço – logo que tenhamos novidades adicionais faremos a sua publicação no Blog e no Facebook.
Lista das reservas em anexo
1ª Reserva - Antonio Amaral - 2 pessoas
segunda-feira, 23 de abril de 2018
BCAC2832 em Tomboco e Zau Évua
Em 26Fev70 o BCaç foi rendido pelo BCaç 2859.
atalhão de Caçadores 2832
Identificação: BCaç 2832
Unidade Mobilizadora: RI 2 - Abrantes
Comandante: Tenente-Coronel de Infantaria Pedro Barcelos
2.º Comandante: Major de Infantaria Élio Pires Afreixo
Oficial de Informações e Operações Adjunto: Major de Infantaria Luís dos Santos Rafael
Comandantes de Companhia:
Companhia de Comando e Serviços (CCS):
Capitão do Serviço Geral do Exército José Mateus Cardoso
Companhia de Caçadores 2306 (CCac2306):
Capitão de Infantaria José Augusto Serra Pinto
Capitão de Infantaria António Augusto Pinto da Cunha Leal
Capitão de Infantaria José Augusto Serra Pínto
Companhia de Caçadores 2307 (CCac2307):
Capitão de Infantaria António Augusto Pinto da Cunha Leal
Capitão de Infantaria Manuel Estevão Martinho da Silva Rolão
Capitão de Infantaria António Augusto Pinto da Cunha Leal
Companhia de Caçadores 2308 (CCac2308):
Capitão Mil.º de Artilharia Fernando Manuel de Lemos Campeão Silveira
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Regimento de Infantaria 1 - Mobilização antecentes
domingo, 22 de julho de 2018
21 de Julho de 1969
Guerra de África - o trauma
22/07/2017
21 de Julho de 1969
21 de Julho de 1969 a chegada a Luanda
Na senda das recordações e, acima de tudo, com a esperança que possamos deixar para o futuro, alguns dados da nossa vivência como militares e combatentes na Guerra de África, vamos , com a nossa modèstia, deixando alguns relatos, opiniões e fotos dessa triste passagem de 2 anos por Angola.
Com Luanda à vista, depois de uma noite em que pelos rádios se ia ouvindo o relato da chegada do primeiro homem ao satélite da nossa Terra, o Vera Cruz, ansiava pelo descanso de uns dias, enquanto não regressava, pelo caminho das mesmas ondas para o Puto. Para lá levava, milhares de militares que iriam cumprir uma parte da sua obrigação de escrever umas tristes páginas da História de Portugal, para cá, o regresso não era tão penoso - uma parte dessas páginas já estava escrita por esses militares que esperavam com ansiedade esses momentos de embarque para casa.
Lentamente o Vera Cruz, como que cansado da longa viagem, foi-se aproximando do cais do Porto de Luanda.
Luanda esperou.nos, com aquele calor tropical que desconhecíamos.
Esperou-nos e não foi nada hospitaleira.
Um enorme comboio, velho, mal tratado e nauseabundo, acolheu os militares, um pouco melhor que gado destinado ao matadouro, para nos levar, para o maior aquartelamento de Angola.
Luanda era uma cidade enorme, com um movimento desusado de militares e civis. Muito civis eram militares,
Circulava-se sem problema, a pé ou de transportes. Na cidade não havia guerra.
Haviam locais específicos para a troca de Escudos por Angolares.
Luanda, tinha uma população que acarinhava os militares.
Quem pode fazer uma viagem, durante a noite, pela marginal e pela ilha, tive o previligérios de desfrutar um ambiente fantástico de cor, que muitas fotos atestaram
A partir do momento em que foi pisado o solo angolano, não creio que tivesse sido lembrado que nesse mesmo dia, nesses momentos, o homem andava lá pela Lua. Com um pouco de sorte, algum dos 3 astronautas até no poderia ter fotografado (?).
Não mais foram lembrados. A preocupação de quem chegou era única - saber qual seria o poiso, que foi guardado, bem guardado em segredo.
Sabíamos que iríamos para o Norte, mas era tão grande esse Norte de Angola que a dúvida ficou sempre até ao final da viagem.
Ambrizete, foi a primeira paragem, não ficamos por aí, era bom demais para uns maçaricos como nós.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
CCAC2542 – LUFICO - Angola
Continuamos a procurar informações de antigos companheiros nossos que estiveram no Lufico.
Desde a concentração do BCAC2877 no Porto Brandão para os preparativos do embarque que a Companhia 2542 ficou sempre afastada do resto do Batalhão.
Rumou a Setubal e ficou lá para os lados de Albarquel onde fez o seu IAO ( Intrução de Adapatação Operacional) sem o contacto com as outras companhias do Batalhão. Lá nos encontramos no Vera Cruz e pouco mais.
O Lufico ficava fora da movimento habitual do MVL que fazia o percurso de Luanda a SSalvador, passando pelo Tomboco. Era aí que uma parte era desviado para o Norte a caminho do Lufico e então voltava para trás, pois à data não havia saída do Lufico mais para Norte a caminho do Congo.
Assim foi acontecendo e ainda houve algum contacto até ao dia que parte dos elementos da CCS sairamm definitivamente do Tomboco e rumaram a Zau Évua. Mais uma razão para que a CCAC2540 ficasse ainda mais isolada dos resto do nosso Batalhão.
À data, o Exercito já preparava psicológicamente bem os seus militares para algumas situações que iriam acontecer em futuro muito próximo o isolamento emm especial.
Todos sabemos que a única coisa que se sabia quando saímos de Lisboa, era que íamos directos a Angola. O Norte ou o Sul de Angola, seriam desconhecidos de todos ou da sua grande maioria.
Terá sido natural que o Comando do Batalhão soubesse do nosso destino e, pouco mais.
É esta uma das razões porque noso nossos almoços aparecem poucos elementos daquela companhia. Sabe-se que habitualmnete fazem um almoço anual e pouco mais.
Aqui fica mais um apelo para que alguem da CCAC 2542 contacte connosco e nos remeta algumas fotos do aquartelamento.
segunda-feira, 23 de março de 2020
BCAC2877 - antes do regresso
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
2019 - que seja um BOM ANO
De repente,
num instante fugaz,
os fogos de artifício anunciam que
o ano novo está presente e o ano velho ficou para trás.
De repente, num instante fugaz,
as taças de espumante se cruzam e vinho borbulhante anuncia que o ano velho se foi e ano novo chegou.
De repente, os olhos se cruzam,
as mãos se entrelaçam e os seres humanos,
num abraço caloroso,
num só pensamento,
exprimem um só desejo e uma só aspiração: PAZ SAÚDE E AMOR.
De repente,
não importa a nação,
não importa a língua,
não importa a cor,
não importa a origem,
porque todos, humanos, descendentes de um só Pai,
os homens lembram-se apenas de um só verbo: AMAR.
De repente,
sem mágoa,
sem rancor,
sem ódio,
os homens cantam uma só canção,
um só hino,
o hino da liberdade.
De repente,
os homens esquecem o passado,
lembram-se do futuro venturoso,
de como é bom viver.
Feliz Ano Novo!
Retirado da NET e adaptado