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quinta-feira, 14 de março de 2019

Ex-combatentes em Angola esquecidos


Os ex-combatentes que foram obrigados a cumprir serviço militar obrigatório nas antigas províncias ultramarinas, foram esquecidos, os de Angola que por lá morreram e muito ainda lá estão enterrados.
Marcelo Rebelo de Sousa, esqueceu-se daqueles, dos que foram obrigados a ir para a guerra, não se tendo esquecidos, destes, que não foram obrigados a cumprir serviço militar, são profissionais.
Nem uma visita, mesmo que privada ao cemitério onde em Angola estão sepultados dezenas de portugueses.

Para-quedistas regressaram da República Centro-Africana após meses de combate de "alta intensidade".


A 4.ª Força Nacional Destacada, composta maioritariamente por militares paraquedistas, regressou esta terça-feira a Portugal. A 5.ª força partiu de manhã do aeródromo militar de Figo Maduro, em Lisboa, representando o regresso dos Comandos àquele teatro de operações. Os 180 militares portugueses foram recebidos pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e dezenas de famílias que esperaram horas para receber estes paraquedistas.
Militares portugueses regressam a Portugal após missão na República Centro-Africana Dezenas de família esperaram horas para receber os paraquedistas que estiveram em combate durante seis meses. 
O Hino Nacional de Portugal foi entoado a plenos pulmões pelos militares no aeródromo militar de Figo Maduro.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Antigos combatentes africanos das Forças Armadas Portuguesas : a guerra colonial como território de (re)conciliação




https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/23328/4/capa%20tese%20final%20original%20Fatima%20Rodrigues.pdf

Cada um de nós, aqui pode ao ler, recordar e entender o muito que se passou durante todos aqueles anos de guerra.

Antigos combatentes africanos das Forças Armadas Portuguesas : a guerra colonial como território de (re)conciliação



Ainda há quem se interesse por estes temas e as leve a conhecimento e análise 

"Nas guerras que marcaram os últimos anos da longa presença colonial portuguesa em África, Portugal recrutou soldados africanos para as suas Forças Armadas, tal como já o fizera em muitos conflitos anteriores. Entre 1961 e 1974, foram mais de 400 mil os africanos que combateram na força colonial contra os movimentos de libertação. Este trabalho procura compreender como estes antigos combatentes das Forças Armadas Portuguesas (FAP) que, entretanto, vieram para Portugal, interpretam os seus percursos de vida. Nesse sentido, a pesquisa recorreu predominantemente às narrativas biográficas oferecidas pelos próprios antigos combatentes africanos das FAP, mas percorreu também outros registos. Arquivos históricos, memórias e testemunhos de muitos antigos combatentes da Guerra Colonial, encontros de rememoração da Guerra, foram outras fontes visitadas ao longo desta pesquisa. Para o seu enquadramento teórico foram convocadas perspectivas que permitem questionar legados coloniais, sem, contudo, restringir-se àquelas que o fazem declaradamente. São sugeridas, então, várias propostas analíticas que denunciam as interpretações eurocêntricas do mundo, e que apresentam alternativas epistemológicas que permitem compreender as relações coloniais e pós-coloniais, bem como os sujeitos que as compõem, e os poderes e as forças que as configuram. Deste modo, seleccionaram-se olhares especialmente atentos ao carácter ambíguo e ambivalente que caracteriza as relações e os sujeitos coloniais e (pós)coloniais e que permitem problematizar os percursos de vida destes homens que, aparentemente, assumiram posições diferenciadas e contraditórias ao longo das diversas temporalidades e geografias políticas, ideológicas e culturais que atravessaram até chegarem ao Portugal pós-colonial. O ponto de partida deste trabalho resume-se a uma interrogação aparentemente simples: Quem são estes antigos combatentes africanos das FAP que residem em Portugal? A resposta que encontrámos foi: estes são homens que procuram um lugar onde possam ser reconhecidos como aquilo que são, que podem ser e que querem ser na Angola, no Moçambique, na Guiné-Bissau e no Portugal pós-coloniais. Para muitos dos antigos combatentes africanos das FAP que colaboraram neste trabalho, esse lugar que procuram é a interpretação que oferecem da guerra. Uma interpretação segundo a qual a guerra é um lugar outro no Portugal pós-colonial. Esse lugar é o da guerra como um território de (re)conciliação. Uma conclusão pouco provável, quando sabemos que a guerra é um território de devastação, e um lugar de transformação ontológica sem retorno. Mas, na verdade, é esta a conclusão a que chegámos neste trabalho, que escolheu olhar a guerra partindo do ponto de vista dos antigos combatentes africanos das FAP."

Tese de doutoramento

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Flit o exterminador das melgas


Encontrei este aparelho longe, muito longe.
Foi utilizado por muitos de nós para liquidar os muitos milhões de  melgas de Zau Évua e "arredores"

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Saudade - esquecida dos ex-combatentes

Você na TV
TVI hoje


Disseram-me, não vi nem ouvi:
No dia da "saudade" que em Portugal não se comemora, falou-se de "muita saudade", mas esqueceram-se da SAUDADE DOS QUE ESTIVERAM NA GUERRA DE ÁFRICA E DAQUELES QUE POR CÁ FICARAM.
Estes programas... servem para muita coisa, até para esquecer a saudade causada por um dos períodos mais recentes da nossa história.
Percebe-se porquê!!!!