Temos estranhado o facto de as ligas de combatentes, núcleos de ex-combatentes e outras organizações de igual finalidade, que deviam gerir e promover a luta pelos interessos dos seus sócios e aderentes, não se manifestarem publicamente contra o roubo que este governo está a fazer às pensões dos reformados e pensionistas.
Se pensarmos bem, a grande maioria, senão a totalidade daqueles que passaram pela Guerra de África, ou já estão reformados ou para lá caminham. Ou, mais grave ainda, podem muitos estar no desemprego.
Ainda, porque na fase final das suas vidas, quando mais precisam de consultas, acessos a hospitais e tratamentos, os seus custos, em cada ano que passa, são mais caros e o seu acesso mais difícil
É estranha esta situação, mas que ela existe, é uma verdade.