Hoje voltamos ao tema depois de termos comentado no Facebook do António Messias, Foto-cine que esteve connosco até as meias só terem a parte superior e a farda já não ter ponta por onde se lhe pudesse pegar.
Agora voltamos a Ambrizete, à praia, ao Brinca na Areia e aos barcos que todos os dias iam ao mar na captura do peixe fresco.
Pois na altura era assim, no Brinca na Areia comia-se e bebia-se do bom e bem.
Passados poucos dias de termos chegado a Ambrizete, naquela paragem duns dias por ali, antes do rumo a Luanda e o regresso ao Puto recebeu-se no Centro de Operações uma mensagem que dava conta do afundamento da traineira que operava naquela zona e que fazia parte da pesca nas gambas ou camarões. Assim foi, passados poucos dias já nºao havia marisco daquele para acompanha as Cucas ou as Nocal.
Da praia, recordamos a forte ondulação que ao fim do dia se registava. A embarcações de pesca artesanal, que navegavam para o largo, deixando de se ver de terra, com as velas escuras, feitas da serapilheira das sacas de batatas e tendo como mastros canas da Índia. Regressavam com algum pescado e com muita dificuldade em colocar os barcos em terra firme. Os fundos das chatas estavam cobertos de cimento e alcatrão.
Que a baía era linda e enorme, lá isso era.
Ainda por lá dei umas voltas com um daqueles jipões enormes da segunda-guerra que estavam no pelotão de transportes sediado no Ambrizete - um dos responsáveis tinha sido meu instruendo nas Calda da Rainha
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