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.. Quem esteve em Zau Évua recorda-se duma bicicleta, uma “pasteleira”, muito antiga, mas ainda em bom estado, que foi encontrada por um do nossos Grupos de Combate, numa das suas saídas para o mato.
A bicicleta estava ainda utilizável, porque se encontrava numa gruta, onde a chuva e a humidade não tinham produzido estragos de monta.
Por alguém, foi posta em condições de alguns darem umas voltas com ela. Bem, mas o problema, o grande problema eram o pneus e as câmaras de ar que estavam em estado deplorável.
Recordo-me que, dentro daquele espirito do “desenrasca”, alguém se lembrou de remediar a situação. Como ?. Isso já não me lembro bem, mas aconteceu, que houve remédio para a falta dos ditos pneus e câmaras de ar.
A bicicleta por lá foi andando, até que por fim, de morte lenta, só com os aros das rodas a deixarem os rastos pelo chão, se finou.
Isto veio-me à lembrança ao passar umas fotos, onde aparece uma bicicleta, “morta” por afogamento e posterior corrosão, numa das nossos praias do Algarve.
A tamanha distancia, no espaço e no tempo, para alguns, talvez o rememorar destas situações não tenha grande significado, mas afinal, será verdade ou não, que mesmo passados todos estes anos, nos vem à memória estas pequenas passagens ?
Recordar é viver. .
(Junta-se foto duma bicicleta que finou numa praia do Algarve)
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