PARABENS
sexta-feira, 27 de outubro de 2023
domingo, 22 de outubro de 2023
Almoço de ex-combatentes, amigos e recordações - 21/10/2023
Restaurante a Caravana
Lisboa - Alcantara
Melo Dias foi o impulsionador, bem acompanhado pelo Saraiva e pelo Bernardo
O Braz, o Lopes foram lembrados e convidades e o filho do Lopes que se juntou paa um café u algo mais, foi uma optima companhia
Revivendo outros tempos, sempre com amizades duradouras sempre
sexta-feira, 20 de outubro de 2023
terça-feira, 17 de outubro de 2023
domingo, 15 de outubro de 2023
segunda-feira, 9 de outubro de 2023
Livros sobre a guerra colonial
Aqui pode fazer-se uma escolha sobre os livros com o temas da Guerra Colonial
domingo, 8 de outubro de 2023
Luto - Salvador Carreira Ribeiro - Furriel Miliciano - CCAc 2541
Luto
Faleceu no passado dia 1 de outubro o nosso camarada da C. CAC2541, batalhão de caçadores 2877, o Furriel Miliciano Salvador Carreira Ribeiro, residente em Leiria
sexta-feira, 6 de outubro de 2023
QUIXIMBA - BCAC2877 - CCAC2541 - página inacabada
Fotos e textos retirados da Internet
Foi por aqui que nós passamos entre Julho de 1969 e Agosto de 1971
onde esteve sediada a CCAC2541 do nosso batalhão
Depois de um ano no
relativo conforto de Santa Isabel, onde os riscos de guerra eram iminentes mas
as acomodações e abastecimentos bastante seguros e confortáveis, no segundo ano
de comissão fomos transferidos para o Zaire, com características geográficas e
demográficas completamente diferentes. De comum, apenas a hostilidade
mais ou menos disfarçada da população local, distribuída de forma diferente. No
Uíge, pese embora a dispersão das populações provocada pela guerra,
encontrávamos pequenos povoados dispersos, alguns sem qualquer presença militar
ou autoridade civil visível, para além das autoridades tribais. No Zaire isso
não acontecia, e os pouco povoados que vimos colavam-se a unidades militares
estrategicamente distribuídas.
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Tal como nos foi contada, a história de Quiximba começou alguns anos antes no Quanza-Sul, quando uma violenta sublevação dos nativos levou as autoridades a tentar cortar o apoio de retaguarda aos revoltosos, limitando-lhes o acesso às famílias, Mulheres e crianças foram carregadas em vários camiões, e transferidas para mais de 300 km de distância, para uma terra de ninguém, suficientemente isolada para ser fácil o seu controlo. Assim nasceu Quiximba, que, quando lá chegámos, registava uma população de cerca de mil mulheres, outras tantas crianças, e cinco ou seis dezenas de homens, maioritariamente velhos. Estava naturalmente instalada uma economia de sobrevivência, onde as mulheres retiravam das lavras os géneros de que subsistiam. Dinheiro só entrava de duas maneiras: o pagamento da lavagem de roupa pela tropa, e a venda de farinha de mandioca ao comerciante branco, que em troca lhes fornecia as outras poucas outras coisas de que dependiam. Cada quilo de farinha era vendido a um escudo e, para a maioria, era o resultado do dia de trabalho que restava depois das lavras e dos filhos |
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Cada militar pagava
mensalmente umas dezenas de escudos pela lavagem da pouca roupa que mudava
regularmente, e sendo um trabalho leve, principescamente pago pelos padrões
locais, a disputa de clientes era feroz. Um milhar de mulheres disputava uma
centena de homens... |
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A chegada a Luanda aconteceu, naturalmente e no meio de grande expectativa.
Uma grande parte da cidade era visível do “Vera Cruz”, e já na altura, era uma cidade que se aprese
ntava com grandes edifícios e a sua linda marginal e a ilha (restinga) com praia para o lado da marginal e para o Atlântico, lindíssima e de águas quentes.
Durante a viagem e durante a noite fomos tomando consciência de que o primeiro homem tinha chegado à Lua.
Assim, ficará como marca, para sempre na nossa memória a nossa chegada a Luanda e o primeiro homem à Lua.
Pela manhã do dia 21/07/1969 o “Vera Cruz” encostou o seu casco de aço, já com alguns anos de viagens por esses mares de África, no porto da então Luanda.
Ao colocar o pé em terra de Angola, era dado o sinal de partida para uma longa e penosa maratona de 2 anos consecutivos nas matas do Norte de Angola.
Seguiu-se o desembarque, a ida para o Grafanil, um imenso e complexo campo militar, que servia acima de tudo como local de chegada e partida das diversas unidades militares que passavam por Angola
Foram as vacinas, contra a doença do sono, dadas em quantidade e em função do peso de cada um de nós, e, curiosamente, à sombra de um enorme embondeiro.
O desembarque, a ida para o Grafanil em comboio, tal qual como na 2ª guerra, para um campo militar que servia de “campo de expedição” de todas quanto chegavam a Angola e por aí aguardavam uns dias até à sua saída para os aquartelamentos onde muitos chegavam e também muitos não regressavam.
Recordemos o transporte efectuado em camiões de transporte de mercadorias, com enormes taipais, com os militares dispersos por entre as suas bagagens.
Primeira paragem em Ambrizete, com uma bela praia e o célebre Brinca na Areia, depois Tomboco, onde deixamos parte dos companheiros da CCS e da CCaç 2542 que seguiu a caminho do Norte, para o isolado acampamento do Lufico.
Todos os outros foram seguindo, picada fora, até Quiximba, ai ficou a 2541, outros para Zau Evua, o Comando do Batalhão e parte restante da CCS e a CCaç 2543.
Assim ficou distribuído nesta fase inicial o BCaç 2877: ZAU ÉVUA, TOMBOCO, LUFICO, QUIXIMBA, QUIENDE