quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Combatentes reformados e pensionistas

A grande maioria dos nossos companheiros combatentes do BCAC2877, se não estão reformados, para lá caminham.

A nossa vida enquanto jovens meninos, adolescentes e adultos, não terá sido para a maior parte de todos nós.

As dificuldades da vida do dia a dia em todos os anos passados até à idade dos 65 anos para cima, que é a nossa actual idade, teriam levado a pensar que iríamos ter o último pedaço da nossa vida com algum descanso físico e material.

Já nos tínhamos habituado a viver, melhor ou pior com o que fomos guardando ao longo da dura vida de trabalho. Era a esperança duma velhice, calma, descontraída e normal, tanto quanto possível, após tantos trabalhos e canseiras.

Uma pura mentira.

Mais que nunca, nos nossos dias, estamos confrontados com algo que nunca havíamos pensado que pudesse acontecer – o roubo das nossa pensões.

Por muitos argumentos que os governantes usem para tentar justificar que é aos reformados que têm que meter a mão no bolso, porque mais fácil, não nos podemos deixar enganar por esse venenoso canto de sereia que apenas nos quer manter no engano de não deixar que nos mobilizemos, em massa contra tal afronta.

Claro que há muito por onde cortar, em troca deste roubo descarado.

Sabemos que há deputados a mais, que há por todos os ministérios gastos com ordenados chorudos para amigos e companheiros de partido, que há milhões e milhões de Euros que passam incólumes sem pagarem um cêntimo de imposto, que os bancos, grandes responsáveis, internacionais e nacionais desta enorme crise mundial, não pagam os impostos que deveriam pagar, antes recebendo dinheiro publico para tapar os buracos que administradores irresponsáveis que recebem sumptuosos fortunas mensais, ajudaram a criar. E... mais muito mais onde se poderiam cortar milhões de euros, tudo continua como estava, para bem desta nação de incompetentes que nos governam e nos tem desgovernado.

Um alerta, não nos devemos deixar enganar.

Sempre que o possamos fazer, cada qual à sua maneira, onde e como quiser, lutar como meio de revolta contra esta situação.

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