Ao correr da pena . . .
Não porque não tenha nada para escrever. Mas apetecia-me deixar ficar esta mensagem em branco.
Seria assim como um protesto pela falta de participação de alguns dos nossos visitantes. Nem um comentário, nem uma linha escrevem a dizer algo sobre este tema. Em contrapartida, alguns sempre nos vão remetendo, repassando muitos emails, sem qualquer "interesse", isto, no nosso ponto de vista.
para quem nada queria escrever, não está nada mal.
A propósito de escrever, de relembrar os tempos que por lá passámos, quero aqui e agora mesmo, fazer uma pequena confissão. Digo confissão como poderia ter dito ou dizer algo diferente, face à minha religiosidade.
Afinal, aqui sentado no meu pequeno escritório, que tem uma vista, apenas por uma nesga, para o Rio Tejo, ao fim do dia, sempre um tempo de alguma nostalgia, face ao tempo escuro e nublado, recordo os fins do dia em Zau Évua. Aqueles dias escuros, onde as nuvens escuras, não raras vezes eram prenúncio duma forte chuvada e dum violento temporal que se aproximava.
Admito que passe ainda hoje pelas zonas menos populosas de Portugal, ao fim do dia ou de noite, onde não se vislumbre no horizonte uma qualquer luz, se recorde da estadia nas matas de África. Aí, nas noites chuvosas e de céu encoberto, era o conhecimento do terreno, essencialmente pelas "picadas" que se encontrava o caminho, a volta para o quartel.
Hoje é um dia escuro, melhor, um fim de tarde bucólico, sempre vem ao pensamento, não direi com nostalgia ou saudade, m as recordações desses dias, mas, no conforto da não existência da guerra e dos seus perigos, sabe bem pensar que ao fim de tantos anos, esses momentos, ficaram como reserva nos nossos pensamentos.
Simplesmente genial, mas que recordações tão actuais, dá gosto ler este texto, fiquei com a lágrima no olho.Obrigado ao autor JSilva.
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