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segunda-feira, 6 de novembro de 2017
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
Ex-camaradas do BCAC2877 falecidos
Por acidente ou por doença temos conhecimento que faleceram os seguintes ex-camaradas do BCAC2877
Arnaldo Carvalho Paula Santos
CMDT
CMDT
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José Gualberto Nascimento Matias
Of Operações
Of Operações
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João Damas Vidente
2º CMDT e CMDT
2º CMDT e CMDT
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José Salvado M Dias Silva
Furriel do PELREC
Furriel do PELREC
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Júlio Viegas Correia
2º Sarg Op e Inf
2º Sarg Op e Inf
Alvarim Colaço Pimenta
Sapador
Ao nosso amigo e companheiro de sempre: Alvarim Colaço Pimenta
O sentimento da perda da vida, trespassa, desde que nos passamos a conhecer, milhões de vezes pelo nosso pensamento.
Quem parte para a guerra, leva consigo a esperança e a certeza. A esperança de voltar, a certeza de que tem muitas hipóteses de tal não acontecer.
Como dizia José Niza, no seu livro, " Poemas da Guerra", na dedicatória ao BCAC2877, " naquela guerra . . .onde ficámos amigos para sempre".
Na guerra isso acontece.
Criam-se amizades para sempre, algumas delas com laços mais fortes que as familiares.
Quando se perde um desses amigos, perde-se um pedaço de nós próprios.
Uma parte da nossa vida, a nossa vida, talvez nuns instantes, numas horas, nuns anos, está nas nossas mãos.
Ninguem sabe qual é esse momento.
A vida ao que se saiba, não é eterna.
Algum dia essa chama que a vem alimentando, aquecendo e iluminando, apaga-se.
A maneira abrupta, persistente, perseguidora ou violenta do acabar da vida, causa-nos estranheza, consternação, raiva, dor.
O momento em que a vida deixou de estar nas nossas mãos, foi a morte !
*
Guilherme Conceição Gouveia
Op Cripto
Op Cripto
(O terceiro da esquerda para a direita)
No meio
Olhando para esta foto tenho que relembrar as muitas horas de "trabalho" e de convívio que tive com o Guilhermer Gouveia, já falecido, nesta foto, está no meio. Foram muitos dias, muitos meses a conviver lado a lado, porta com porta entre o Centro Cripto e a Sala das Operações e Informações. Sabemos bem que a vida não para, mas olhando para estas fotos, não podemos nunca deixar de pensar, quão jovenms nós eramos e todo o tempo inglório que das nossas vidas por lá deixamos disperso nas matas de Angola, apenas serviu para nos tornar a vida mais dificil, complicada e atrasando o nosso futro de então. Gouveia, era meu conterrâneo da Cova da Piedade e faleceu ainda muito jovem. Cantava o fado e sempre teve este ar de muito jovem, tinha um andar e um modo de falar muito próprio, era simpático e gaguejava um pouco. Creio que foi por sua culpa que não mais pude cheirar sequer uma bebida horrorosa a que chamam Martini - no dia do seu aniversário, fizemos uma pequena festa acompanhada de 7UP e Martini e nesse dia, bebi mais Martini que 7UP. No dia seguinte, fiquei com a boca a "saber a papéis de música" e com a certeza de que não beberia mais aquele produto quimico. E assim foi até hoje. São recordações em manhã de Domingo, chuvoso, triste, como muitos daqueles que por lá tivemos que passar.
Estou a aguardar que chegue o MVL a caminho de SSalvador, porque hoje é Domingo.
Um abraço aos que nos visitarem
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Manuel Bastos Rico
Oper Mensagens
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Carlos Alberto Oliveira Camilo
Transmissões
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Fernando Garcia
Radio Montador
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José Albano Coletra
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José Costa
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José Pereira Ribeiro
Escriturario
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Manuel Pereira Gomes
Capelão
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José Albano Coletra
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Adelino Almeida Figueiredo
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António Pimentel Fontes
Sacristão
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Aqui o vemos entre a esposa, que faleceu igualmente com doença prolongada o seu camarada da CCAC2543 - Fernandes.
Para quem o conheceu e com ele lidou, na CCAC2543 e posteriormente, sabe da amizade que granjeou entre todos os que com ele comparticiparam momentos de vida em conjunto.
Um ex-camarada e um fiel e inveterado amigo nos deixou, com ele a saudade de muitos de nós
Oper Mensagens
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Carlos Alberto Oliveira Camilo
Transmissões
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Fernando Garcia
Radio Montador
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José Albano Coletra
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José Costa
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José Pereira Ribeiro
Escriturario
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Manuel Pereira Gomes
Capelão
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José Albano Coletra
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Adelino Almeida Figueiredo
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António Pimentel Fontes
Sacristão
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João Luís Rosa Valadas
2018
Joaquim Raposeiro Azevedo - faleceu
Luto
Joaquim Raposeiro Azevedo faleceu vitima de doença prolongada
Aqui o vemos entre a esposa, que faleceu igualmente com doença prolongada o seu camarada da CCAC2543 - Fernandes.
Para quem o conheceu e com ele lidou, na CCAC2543 e posteriormente, sabe da amizade que granjeou entre todos os que com ele comparticiparam momentos de vida em conjunto.
Um ex-camarada e um fiel e inveterado amigo nos deixou, com ele a saudade de muitos de nós
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
Padre Manuel Pereira Gomes - que foi capelão do BCAC2877 faleceu
Fotos da confraternização de 2011
Morreu na passada terça feira 19 de Setembro de 2017, o padre Manuel Pereira Gomes que foi o Capelão do BCAC2877 - Angola 1969-1971. O sacerdote da Companhia de Jesus estava há vários anos a residir na Póvoa de Varzim na Basílica do Sagrado Coração de Jesus. Recentemente completou 50 anos de sacerdócio na terra que o acolheu nos últimos tempos. Curiosamente, o jesuíta tinha partida prevista para outra localidade no próximo domingo, altura em que a paróquia da Matriz passará a liderar os destinos da Basílica. A morte acabou por chegar aos 79 anos, depois de uma vida dedicada à pedagogia e à educação. Era reconhecido pelos próximos como uma pessoa afectiva, entusiasta e acolhedora. O velório realizou-se a partir das 17h30 e o funeral foi no dia seguinte, com missa de corpo presente na Basílica às 15h.
Notícia em "Jesuitas em Portugal"
"Faleceu no dia 19 de setembro o padre Manuel Pereira Gomes. O
sacerdote jesuíta estava na comunidade da Póvoa do Varzim sofreu um problema
cardíaco, tendo morrido de forma repentina e inesperada. Tinha 79 anos, 63 de
Companhia e tinha celebrado este ano 50 anos de sacedócio.
Manuel Pereira Gomes
nasceu em 1938 na Mata do Fárrio, Freixianda, Ourém. Fez o curso da Escola
Apostólica de Macieira de Cambra, entre 1949 e 1954.
Entrou na Companhia de Jesus a 7 de setembro de 1954, para o
noviciado de Soutelo, em Braga. Dois anos depois fez o juniorado também em
Soutelo, durante três anos, iniciando posteriormente os estudos em Filosofia em
Braga, entre 1959 e 1962. O período de magistério foi passado em Cernache.
Os estudos de Teologia
foram feitos em Espanha, em Granada, durante quatro anos, tendo terminado em
1968. Ainda antes de os finalizar, recebeu a ordenação sacerdotal em Fátima, no
dia 15 de julho de 1967.
A sua atividade
apostólica pós-ordenação aconteceu em terras africanas, em Angola, onde foi
capelão militar de 1968 até 1971. Aí retornou à Província e foi destinado ao
Instituto Nun'Álvres, nas Caldas da Saúde, como professor e espiritual dos
alunos do 3º ciclo. Durante este período foi também diretor do curso
complementar. Em 1979, assumiu o cargo de diretor pedagógico do Colégio da
Imaculada Conceição, em Cernache
Em 1987 foi para a residência de São Francisco Xavier, em
Lisboa, como delegado da Educação para os Colégios e foi também vice-presidente
da Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo.
Em 1990 voltou para o
Instituto Nun'Alvres, em Santo Tirso, onde assumiu o cargo de Diretor
Pedagógico, mas continuando como delegado de educação para os colégios.
Quinze anos depois, voltou à Faculdade de Filosofia, em
Braga, para exercer o cargo de professor. Até 1999 colaborou com o grupo de
reflexão e análise dos colégios. A partir do ano seguinte, 2000, ficou somente
como professor de diversas disciplinas na Faculdade de Filosofia.
Em 2009 foi enviado
para a comunidade da Póvoa do Varzim, onde colaborou nos ministérios
apostólicos da comunidade e da Basílica do Sagrado Coração de Jesus. Aqui
acabou por morrer, de forma repentina, no final do verão, numa altura em que a
Companhia tinha decidido deixar esta missão da Póvoa, entregando a basílica à
Arquidiocese de Braga. O Padre Manuel Pereira Gomes não chegou, por isso, a ser
enviado para a Paróquia de São Pedro, na Covilhã, onde estava destinado."
domingo, 23 de julho de 2017
Guerra de África - o trauma
Custa pensar assim.
Na vida há bons e maus momentos.
Há recordações passageiras e persistentes.
Cada ser humano tem o seu ego, a sua matriz, o seu ADN.
Podemos comparar um com outros. Todos serão diferentes, mas alguns com pontos comuns.
Mas, dar comigo a cada momento a relacionar situações, fotos, cheiros, barulhos e notícias com a Guerra de África, começa a ser doentio.
Sinto que estou um pouco assim conforme vou envelhecendo.
Não quero esquecer o que passei por lá. Eu e as centenas de milhares que por lá passaram, obrigados.
Mas...
Mas , serei eu, só o único?
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